A oferta de cursos a distância já é grande e tende a crescer nos próximos anos. Neste cenário, especialmente as Instituições de Ensino Superior (IES) que já investem e contam com sua plataforma de Educação a Distância (LMS), precisam manter uma rotina de avaliação frequente para não perder alunos e, por consequência, espaço no mercado para novos concorrentes. Das avaliações podem surgir insights que levem a empresa a rever processos, redefinir áreas de interesse e, por fim, trocar a própria plataforma de Educação a Distância. Para isso, o primeiro desafio é saber quando é hora de mudar.
Reunimos alguns caminhos para ajudar na sua decisão.
Por onde começa a decisão de mudar a plataforma de Educação a Distância
O sinal de alerta para uma possível mudança do LMS usado pela IES vem da taxa de desistência dos alunos. A dificuldade de entender e lidar com a plataforma não é a única, mas está entre as razões de abandono dos cursos a distância. O aluno de EAD tem o desafio de se adaptar ao modelo e precisa de uma plataforma acolhedora, de fácil compreensão e uso, com conteúdos dinâmicos e atrativos, e que funcione corretamente. A frustração com a plataforma pode levá-lo a desistir do curso.
Por tudo isso, o feedback dos alunos sobre a plataforma de Educação a Distância é um tesouro para as IES. E se ainda não conta com um canal específico para receber a opinião deles, está na hora de providenciar. E não se preocupe com as críticas. Diz um ditado no mundo dos negócios que “reclamação de cliente: não tem melhor presente”. Isso significa que tudo o que os alunos têm a dizer sobre a plataforma deve ser considerado.
Têm dificuldade de logar?
A usabilidade é pouco intuitiva?
A plataforma apresenta lentidão?
O fórum para dúvidas é confuso?
A configuração não é adequada para smartphone?
Com base nas informações dos alunos, a IES tem duas decisões a tomar: corrigir os erros apontados ou mudar a plataforma de Educação a Distância. Se optar pela primeira, a instituição corre o risco de ficar “enxugando gelo”, como se diz no popular, e os ajustes, dependendo da qualidade da plataforma, serão paliativos e os problemas poderão voltar a ocorrer. E erros repetidos podem ser considerados sinais de incompetência e só ajudam a “queimar” a imagem da IES.
Por isso, diante de reclamações frequentes, a melhor decisão seja a troca da plataforma de Educação a Distância. Isso vai atender aos anseios dos alunos de contar com uma plataforma que possa ser usada sem dificuldades e os incentivem a estudar com mais afinco e interesse deixando para trás qualquer chance de desistir do curso.
Outros motivos para a troca do seu LMS
Mas somente por causa das reclamações dos alunos, além das taxas de evasão, é que as IES devem considerar a troca da plataforma de Educação a Distância? Não, a hora de mudar pode ser também fruto de uma decisão estratégica de melhoria do produto ou de interesse em ampliar o mercado, ofertando mais cursos, com melhor custo-benefício e mensalidades mais atrativas.
Atualização da plataforma – No caso das IES que já estão no mercado de Educação a Distância há mais tempo, a mudança de plataforma pode ser motivada por uma necessidade de atualização. Ou seja, mesmo sem problemas de evasão, a atual plataforma tem funcionado, mas já não permite inserir funcionalidades mais modernas e atrativas.
Abrir o leque para atrair novos alunos – A mudança de plataforma de Educação a Distância pode ajudar a IES também a rever seus custos e isso permitir que os cursos tenham mensalidades mais acessíveis. Ou seja, com custos mais equilibrados, a IES pode abrir o leque, com novas modalidades de mensalidades, podendo atingir até aqueles alunos que nem pensavam ou eram reticentes quanto a optar por um curso a distância. Neste sentido, a troca de plataforma pode ser também medida para enfrentar a concorrência.
Aproveitar novas oportunidades – Por fim, a troca de plataforma de Educação a Distância pode ser a medida necessária para a IES aproveitar novas oportunidades, como o aumento na carga horária a distância de cursos presenciais. Também pode ser o meio adequado para observar um tema em alta, preparar e estruturar um novo curso no menor tempo possível e essa agilidade se tornar uma vantagem competitiva diante de outras IES.