2023 começa agora: conheça as principais tendências da educação para o ano que vem e já comece a se preparar

Tendências 2023

Falar de educação hoje é falar de tecnologia digital. Nas escolas, nas faculdades ou nas empresas a pandemia deixou bastante claro que a tecnologia é uma ferramenta de engajamento que veio para ficar na educação.

Afinal, o digital invadiu todos os demais espaços da vida do estudante,  por que não chegaria também à sala de aula?

E quando falamos na educação de adultos, isso fica ainda mais claro. A vida corrida associada à crescente necessidade de aprendizagem trazida pela cultura do lifelong learning faz com que a tecnologia educacional seja uma grande aliada de quem deseja avançar casas no campo profissional.

Isso, claro, se ela for utilizada em todo o seu potencial com sabedoria, intencionalidade e estratégia. De forma planejada, as tecnologias digitais educacionais contribuem muito para a aprendizagem de jovens e adultos por estarem alinhadas à forma como o cérebro aprende nessa fase.

Segundo nos mostra a neurociência e a andragogia (ciência que estuda a aprendizagem do adulto), após os 25 anos, precisamos estar emocionalmente envolvido para que a aprendizagem aconteça de forma satisfatória.

Isso significa que cabe ao professor mostrar ao estudante a relevância daquele conhecimento dentro do contexto em que está inserido.

Para isso, o professor precisa se valer de estratégias que deem conta de motivar, incentivar e recompensar seus estudantes todo o tempo durante a construção coletiva do conhecimento.

Tudo isso pode ser feito por meio de uma boa estratégia de ensino que envolva um professor bem preparado e tecnologias digitais que deem conta de uma aprendizagem significativa seja na empresa ou na faculdade.

E se você não quer ficar de fora do mercado precisa conhecer as novidades que estão por vir e já preparar a sua instituição para receber 2023 com o que há de mais moderno no setor.

Ensino híbrido

Efeito rebote da pandemia, o ensino híbrido foi muitas vezes confundido com ensino remoto emergencial  em forma de rodízio durante os anos iniciais da crise sanitária, mas não é bem assim.

Na verdade, esse modelo educacional veio para revolucionar o mercado educacional de forma definitiva.  Mesclando momentos presenciais e remotos, essa metodologia confere mais autonomia aos estudantes que precisam fazer a gestão da própria aprendizagem.

A aprendizagem híbrida pressupõe atividades on-line (exercícios, vídeos, leituras, games, podcasts, pesquisas) e encontros presenciais para apresentação de projetos, tira-dúvidas, compartilhamento de ideias, trocas entre professores e alunos e entre os pares.

Uma experiência rica que funciona muito bem com alunos de todas as idades, especialmente, adultos que já conseguem ter maior compreensão da importância do estudo para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Personalização da aprendizagem

Tendência em muitos nichos, a personalização chegou também à educação – ainda que com atraso. Sabemos que cada indivíduo tem uma forma e um tempo de aprendizagem específicos que precisam ser respeitados para que todo o processo se dê de forma adequada.

Nesse sentido, oferecer estratégias e recursos diferenciados e pensados para cada perfil de estudante é fundamental. Se um aluno está com dificuldade em determinada matéria que foi apresentada por meio de slides, por exemplo, pode ser disponibilizado o mesmo conteúdo em formato de texto ou vídeo por meio de uma plataforma digital.

Do mesmo modo, o professor pode disponibilizar uma curadoria de materiais sobre determinado assunto para quem quiser se aprofundar, fazendo uma trilha de aprendizagem independente do roteiro traçado pelo tutor para o grupo.

Inteligência Artificial

Essa tendência se liga intimamente à anterior. À medida que os avanços tecnológicos vão chegando às salas de aula do país é possível identificar os padrões de aprendizagem e usar isso a favor da personalização do ensino.

A IA (Inteligência Artificial)  também proporciona melhorias substanciais para a gestão das instituições.  Isso porque ela permite a automatização de processos, o uso de chatbots para humanizar a comunicação, entre outras coisas.

É por meio da IA também que os gestores envolvidos com educação corporativa conseguem estabelecer métricas e acompanhar cada profissional envolvido no treinamento simultaneamente, identificando possíveis pontos de atenção.

 Educação Imersiva

Graças a IA, outras duas tendências surgem no radar educacional para deixar a experiência cada vez mais imersiva: realidade virtual e realidade virtual aumentada.

Esses recursos já estão sendo usados por alguns professores, mas prometem se tornar cada vez mais frequentes nas salas de aula nos próximos anos.

Por meio delas, professores de cursos da área de saúde, por exemplo, podem usá-la para apresentar órgãos ou procedimentos de forma mais fidedigna.  Em outros campos do conhecimento também é possível criar cenários interessantes que contribuem significamente para o aprendizado dos conteúdos.

Microlearning

Quando falamos em aprendizagem de adultos, precisamos considerar todo um contexto diferente daquele ao qual estamos acostumados na educação básica.  Hoje é cada vez mais comum as pessoas ingressarem na faculdade mais tarde pela primeira ou segunda vez e isso tem implicações.

A pessoa que vai para a faculdade não é a mesma que vai para a escola. Boa parte das vezes ela trabalha e tem outras responsabilidades com a casa e até filhos. Dessa maneira, o tempo para o estudo é bastante restrito, tornando os métodos tradicionais ineficazes para a aprendizagem desse público.

Para facilitar a retenção do conteúdo e promover um conhecimento robusto e consistente, a tendência é ir liberando o material em pequenas doses que facilitem a compreensão e possam ser assimiladas em qualquer lugar a qualquer hora.

Essa metodologia tem se mostrado bastante eficiente tanto para cursos de Ead quanto para treinamentos corporativos. O educando pode consumir aquele conteúdo no intervalo do almoço e depois se dedicar a uma atividade que reforce e valide o conteúdo aprendido.

Gestão escolar otimizada

Essa é uma tendência que precisa chegar à sua instituição para ontem. Sabe por quê?

Porque quanto mais os processos burocráticos estiverem automatizados, menos tempo você gastará com eles e mais tempo terá para pensar no que realmente importa: estratégias de ensino-aprendizagem sedutoras, envolventes, que engajem e promovam uma aprendizagem significativa.

Nada mal, não é mesmo?

Se a sua faculdade ainda não conta com softwares especializados, não perca mais tempo. Eles vão ajudar na captação e retenção de alunos, na gestão de notas e frequências escolares, na comunicação interna e externa, na gestão financeira e muito mais. Há empresas especializadas neles, procure saber!

O aluno já tem preocupações e responsabilidades acadêmicas suficientes, quando se trata de questões burocráticas, o seu papel de gestor é tornar a vida dele mais fácil. Quanto mais simplificados forem os processos de matrícula, rematrícula, emissão de boletos, segundas vias de documentação, realização de provas etc., melhor será a experiência do cliente.

E você já sabe: quanto melhor a experiência do cliente, mais indicações, mais matrículas tendem a surgir.

Protagonismo do aluno

Há dois pontos de extrema importância no ensino de adultos:

  1. A conexão, ou seja, aquele envolvimento emocional que precisa considerar o quê e como vai aprender.
  2. A autonomia do estudante, isto é, a valorização do seu saber prévio bem como a sua liberdade de construir o próprio conhecimento.

Esses dois aspectos se ligam aos demais e precisam ser contemplados em todo planejamento de qualquer atividade acadêmica – seja ela on-line ou presencial, na faculdade ou na empresa.

Ensinar adultos é, normalmente, ensinar pessoas que querem aprender e entendem a importância de estarem ali. No entanto, isso não torna a tarefa mais simples ou menos desafiadora.

Se você quer que a sua instituição tenha sucesso em 2023 precisa engajar o seu aluno para isso vai precisar ter em mente que o aluno é o guia do processo de aprendizagem e conhecê-lo profundamente é o único caminho de garantir esse protagonismo.

O modelo acadêmico tradicional já não dá conta de atender á demanda do estudante universitário do século 21. A tendência é que a linearidade e a repetição metodológica se rompam e o aluno construa sua própria trilha de aprendizagem.

Essa liberdade é fundamental para o desenvolvimento de habilidades essenciais ao mundo do trabalho como proatividade, gestão do tempo, capacidade de tomar decisões, autonomia e muito mais.

É fundamental que os professores estejam preparados para lecionar nesse novo formato porque eles serão os verdadeiros mentores dessa revolução que colocará no mercado profissionais muito mais preparados para lidar com a pluralidade e a diversidade.

É urgente que a formação docente inclua o domínio de novas tecnologias e a mudança de mentalidade para que assumam um novo papel na vida dos estudantes.

DTCOM: Referência no ensino digital

Com mais de 20 anos de experiência, fomos pioneiros no mercado de educação digital, ajudamos diversas empresas e instituições de ensino a fazerem a educação chegar mais longe. Tem um desafio em educação digital? Entre em contato conosco e descubra como nossas soluções podem te ajudar.

Rolar para cima
Rolar para cima