Como é ser um estudante digital?

Agregar a tecnologia às práticas pedagógicas é uma realidade que veio para melhorar a aprendizagem.

A educação vem mudando muito nos últimos anos. Passou de um cenário essencialmente tradicional — com métodos antiquados de ensino, aulas puramente expositivas, professor como transmissor do conhecimento, educação verticalizada, quadro negro, pó de giz — para um mundo novo e com tecnologias avançadas.

A grande maioria dos jovens vivencia o mundo digital integrado à sua realidade; não somente à rotina educacional, mas também a vários âmbitos da vida. Assim, a tecnologia tem promovido diferentes tipos de aprendizagem nos mais diversos contextos:

  • educacional/acadêmico: o acesso ao conhecimento está cada vez mais amplo, a um toque de distância, ali mesmo no celular, assim como a EAD vem ganhando cada vez mais espaço e credibilidade;
  • organizacional: o mundo digital também propicia o uso de aplicativos de agenda, com criação de horários e rotinas de estudo;
  • pessoal: as redes sociais possibilitam interação, criando redes de aprendizagem e grupos dos mais variados tipos.

A chegada desse estudante digital veio para desafiar as escolas, os professores e a educação como um todo.

A seguir, abordaremos como é ser um estudante digital, a importância do uso de novos recursos tecnológicos na educação e algumas dicas para estudar nesses novos moldes. Vamos lá?

O nativo digital, o estudante digital

A expressão “nativos digitais” surgiu em 2001, criada por Marc Prensky, especialista americano na área da educação. Os nativos digitais cresceram em frente a computadores, videogames, smartphones e outros eletrônicos, o que impactou sua formação e vida como um todo.

Lecionar ao estudante digital implica muitas mudanças e desafios aos educadores, pois não se aprende mais como antigamente: por meio de livros impressos e enciclopédias. Muito pelo contrário, o bombardeio de informações ocorre o tempo todo e ali mesmo, na palma da mão. Portanto, agregar tecnologias à educação não é mais uma opção, é um fato.

Os nativos digitais têm vasto acesso aos conteúdos na internet, o que deixou o papel do estudante passivo e do professor que sabe tudo, literalmente, no passado. Por isso, a aplicação da tecnologia em concomitância com a didática é fundamental para aumentar o dinamismo das aulas e despertar o interesse do estudante digital.

A prática pedagógica da atualidade necessita que os professores saibam integrar a tecnologia aos novos moldes educacionais, usando-a como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem.

Uso da tecnologia no meio educacional

O papel da escola sempre foi preparar o aluno para o mundo e para a vida. Esse papel não mudou, mas precisou e sempre precisará se atualizar.

Em um mundo dominado pela tecnologia, torna-se impensável manter a educação à moda antiga. A tecnologia pode e deve ser utilizada no meio educacional, aliada às práticas de ensino e ao projeto pedagógico da instituição e do conteúdo em si.

Para Günther Mittermayer (apud ESTEVES, 2020), especialista em TI, a educação do futuro

[…] não depende de dispositivos sofisticados ou projetos caros e, definitivamente, não vem de migrar a sala de aula para o virtual. A escola precisa repensar a forma de ensinar, porque é onde preparamos os alunos para a vida. […] é sobre práticas mais modernas de pedagogia, que estão moldadas de um jeito que a tecnologia faça sentido.

 

Quando se fala em tecnologia que faça sentido na educação, é essencial educar para que o estudante digital saiba discernir a informação correta das inúmeras fake news, e também entender que a internet não é apenas composta pelos aplicativos Facebook, WhatsApp e Instagram. Além disso, é fundamental para o estudante compreender que o Google não é a única fonte de informações.

Desse modo, a discussão de hoje não é sobre usar ou não as tecnologias educacionais, já que elas estão aí e são uma realidade, mas é saber qual a melhor forma de usufruir a tecnologia da educação e como alfabetizar os estudantes digitais de forma que desenvolvam o letramento digital.

 

Como o estudante digital constrói o conhecimento?

Com tanta disponibilidade de informações e diferentes formas de aprender, o estudante digital constrói seu conhecimento por diversos meios:

  •  textos em leitores digitais (e-readers);
  • vídeos educacionais em canais do Youtube;
  • podcasts de conteúdos escolares;
  • pesquisas de forma autônoma em mecanismos de busca.

Os estudantes digitais têm um perfil muito peculiar: pouca paciência e consequentemente dificuldade de concentração. Assim, uma abordagem mais direta do conteúdo é algo que eles valorizam muito.

Dicas para ser um estudante digital focado e com desempenho positivo

Se você é um estudante digital e quer aumentar seu foco, ou se você é pai ou mãe de um estudante digital e quer que ele progrida nos estudos, fique atento às dicas a seguir.

O primeiro passo é estabelecer horários e tópicos específicos para estudar, além de ter uma rotina de estudos, combinando conteúdo digital e conteúdo impresso.

  • Tente unir o útil ao agradável. Se você passa muitas horas nas redes sociais, procure grupos ou páginas do Facebook, por exemplo, sobre um conteúdo que tenha dúvidas e converse com a comunidade para trocar conhecimentos e compartilhar o aprendizado.
  • Selecione conteúdo relevante e de fontes confiáveis — na dúvida, questione o professor e peça indicações de sites com informação verificada e veraz.
  • Busque alternativas lúdicas como jogos e afins para conteúdos que você tem dificuldade de entender. Dessa forma, será mais descontraído e divertido aprender!

As possibilidades são muitas, mas é preciso foco, organização, gestão do tempo e uma dose de disciplina para não se perder nas informações e em tarefas improdutivas.

Tecnologias para o estudante digital

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Referência
ESTEVES, A. C. Como a tecnologia está moldando o futuro da educação no Brasil e transformando a sala de aula. Zedd Brasil, [S.l.], 24 abr. 2020. Disponível em:
https://www.zeddbrasil.com/como-a-tecnologia-esta-moldando-o-futuro-da-educacao-no-brasil-e-transformando-a-sala-de-aula/. Acesso em: 27 ago. 2020.

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