Serious games: qualifique o currículo da IES

Serious games: o que são, para que servem e como podem ajudar a sua instituição de ensino superior? Confira.

“O jogo é um traço essencial, talvez o mais importante das sociedades humanas. Diferentemente dos outros animais que brincam, o homem é o único que faz conscientemente e durante a vida para obter prazer”.

A frase acima, do professor e historiador Johan Huizinga, leva em conta uma das características que mais nos diferenciam dos animais: o prazer. No caso, de jogar – ou brincar, como o educador coloca.

Você já parou para pensar como a indústria dos jogos cresceu nos últimos anos? O Brasil figura entre os 11 países que mais consomem jogos no mundo, movimentando R$900 milhões ao ano. São 61 milhões de brasileiros que jogam, segundo a Associação Brasileira de Desenvolvedores de Games (Abragames). E seu aluno pode ser um deles.

Por que não usá-los para ensinar? A pergunta é o objetivo central dos serious games. Confira abaixo o que são, para que servem e como eles podem ajudar sua IES a melhorar o currículo.

Serious games: o que são?

 O termo “jogo sério” – literalmente – surgiu em 1970 e é criado com o intuito de não apenas divertir, mas com um objetivo maior, educar. No geral, são voltados aos “nativos digitais”, geração extremamente conectada.

As primeiras pesquisas com esses tipos de jogos têm a ver com a cultura da convergência, e foram desenvolvidas no MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Os resultados sugeriram que jogos podem ser um meio poderoso de aprendizagem.

Segundo o especialista Wilson Eduardo Cruz, da IBM, para ser “bem-sucedido”, um jogo sério precisa de três elementos: “propósito, conteúdo e desenho”.

O propósito, ou conceito, pode resolver necessidades de cognição, comportamento, percepção, técnica, teoria, habilidade, entre outros. O conteúdo é como o propósito será alcançado, a narrativa que será utilizada. Já o desenho engloba a forma de entrega de conteúdo, que pode ser um mundo virtual, jogo de interpretação, simulação, entre outros.

Ao unificar essas três esferas, o jogo conseguirá “atender as quatro características principais: desafio, exercício de habilidades, competição e sensação de progresso”, destaca.

Benefícios dos serious games

Segundo o Professor David de Oliveira Lemes, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, um jogo sério pode alterar o sistema educacional, pois “atrai as crianças nativas digitais para uma nova abordagem de conteúdos”.

A lista de benefícios, segundo o professor, vai de melhorias no “raciocínio lógico” até a solução de problemas. Isso porque, no jogo, o aluno precisa entender um conceito para poder seguir em frente. Em sala, caso não haja entendimento, o aluno vai progredir mesmo “sem compreender” por completo determinado assunto, defende.

Da educação básica à EaD, os jogos podem ser aplicados a qualquer área do conhecimento. Diz o pesquisador da Universidade de Darmstadt, Stefan Göbel: “não há praticamente nenhuma área, na qual os serious games não possam ser usados”.

No currículo de EaD

 O Adaptive Learning é uma das tendências de EaD que desenvolvem o aprendizado.

Imagine produzir um jogo sério especialmente voltado para a disciplina do currículo de determinada IES, dentro do contexto de atuação e do perfil do aluno, dentro do contexto do adaptive learning? O nível de engajamento e aprendizagem dos educandos será, provavelmente, maior.

A partir daí, é buzz marketing: atuais alunos mais engajados espalham os benefícios de estudar em uma IES que oferece cursos atrativos, com alto nível de qualidade. É a imagem da IES sendo comunicada de forma positiva pelo seu principal público.

Os serious games são uma ótima opção para qualificar o currículo de cursos de IES e podem e devem ser usados em qualquer disciplina.

Se sua IES precisar de ajuda, conte com nossa expertise no desenvolvimento de jogos sérios. Nosso Núcleo de Produção multidisciplinar já criou mais de 750 serious games.

Dica de leitura — Artigo Metodologia de Design de Jogos Sérios para Treinamento: Ciclo de vida de criação, desenvolvimento e produção

Assinatura Redação - Post série Como Escrever conteúdo para EaD

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