Streaming de vídeo segue em alta em 2018

Há quase um ano, durante o Mobile World Congress, o presidente da Netflix, Reed Hastings, profetizou: “até 2020, 90% de tudo o que as pessoas assistem estará online”. A afirmação, feita em fevereiro de 2017, ganhou força quando, alguns meses mais tarde, a empresa Cisco Systems lançou um relatório dizendo que antes mesmo disso, já em 2019, 80% do tráfego da internet seria com consumo de streaming de vídeo.

Feitas em ocasiões e momentos diferentes, as previsões têm se mostrado cada vez mais assertivas. E as alterações de algoritmos das principais redes sociais são prova disso. Todas modernizaram sua timeline e incluíram o autoplay. Assim, enquanto você passa o dedo na tela, navegando em sua rede favorita, os vídeos começar a rodar automaticamente, sem a necessidade de cliques.

Pode parecer uma mudança pequena. Mas você já percebeu quantas vezes parou e prestou atenção em algum vídeo, mesmo sem ter a intenção de fazê-lo? O movimento prende o olho por instinto.

 

O live streaming de vídeo é a evolução

Também na internet se aplica a Lei da Oferta e da Procura. Quanto mais pessoas se conectam para assistir vídeos, mais pessoas passam a postar ou transmiti-los. Eventualmente, contudo, eles se tornam rotineiros e o mercado começa a exigir mais.

Os vídeos gravados foram perdendo espaço aos poucos para as transmissões ao vivo. Enquanto um vídeo gravado pode ser baixado e repostado por qualquer pessoa ou reaproveitado depois de dias, semanas ou meses, o streaming de vídeo ao vivo é garantia de autenticidade, espontaneidade e interatividade. Palavras-chave para o mundo conectado em que vivemos.

Para termos uma melhor noção de quantas pessoas usam este formato de vídeo e transmissão, basta olhar os dados divulgados pelo próprio Facebook. Nos breves momentos que marcaram a virada de 2017 para 2018, a plataforma registrou mais de 10 milhões de lives. E a maioria delas veio de onde? Indonésia e Índia, Europa, Estados Unidos, México, Chile e Peru. O Brasil também merece destaque, mas sem pontos focais, como você pode ver no mapa animado do próprio Facebook.

https://www.facebook.com/fbmedia/videos/1800652876642790/

 

O sucesso esbarra na qualidade

A necessidade de compartilhamento e comunicação é intrínseca aos humanos Justamente por isso é tão útil para o marketing. Então, naturalmente, após a disponibilização de uma ferramenta que facilite o uso dessa necessidade para fins estratégicos, há um boom de ofertas. Mas como acontece com todas as novidades, muita gente as oferece sem preparo ou qualidade.

No caso específico de streaming de vídeos, pense em quantas vezes você se inscreveu para acompanhar algo ao vivo. Agora tente lembrar quantas vezes você desistiu por conta de um delay, um áudio robotizado, ou porque a transmissão simplesmente parava. Essa situação é mais comum do que pensamos e há apenas um jeito de evitar que aconteça.

O investimento em tecnologia de streaming para suportar um intenso tráfego segue sendo subestimada por grandes empresas. Como consequência, ações de marketing ou relacionamento com grande potencial acabam se tornando em um tiro no pé.


Ainda é necessário aprender um pouco sobre a estrutura que torna possível uma transmissão de qualidade e suporte de um tráfego significativo de acessos por aparelhos variados (celulares, computadores ou tablets). Mas este pode ser o tema de um próximo post.

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